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eu, eusinha, única. Família tanto de longe quanto de perto maravilhosa (vó, vô, tia, tio, prima) filha da inteligente Doraci(queria ser como ela, melhorando em alguns aspectos), bem casada com o Alisson(q amo d+) mas meu maior tesouro é minha filha: linda, esperta,tudo de bom Sara Helen e mais uma boneca que está por nascer em 2012, Dara Gabrieli (outro tesourinho).Amo a Todos.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Relato de como a Informatica atua em minha vida pessoal e profissional

PS: Esse texto é pessoal, e nele estou fazendo uma reflexão sobre a informática na minha vida, também expresso opiniões, mas em alguns momentos cito parágrafos de outros textos que achei de grande relevância em relação ao assunto “Informática na Escola”, sendo que logo abaixo cito as referências bibliográficas as quais utilizei.

A informática em minha vida pessoal e profissional

A informática chegou na minha vida cedo, logo que saiu o primeiro curso na minha cidade, caríssimo por sinal, o antigo e ultrapassado MS-DOS, além do curso de digitação e algumas coisinhas mais.
Hoje em dia não consigo ficar sem um computador e internet, é essencial pois estou sempre atualizada com todos os assuntos do meu interesse, ajudando-me no dia-a-dia e no meu trabalho.
A importância do computador é ressaltada por HARNARD (1991) quando diz que vivemos hoje uma revolução na história do pensamento e do conhecimento humano. A primeira revolução foi pela aquisição da linguagem, pois os seres humanos passaram a se comunicar oralmente; a segunda foi decorrente do advento da escrita e a terceira com a invenção da imprensa. Somente agora, passados alguns séculos, é que nos deparamos com um advento realmente revolucionário: a possibilidade de interação pelo computador. Com o auxílio desta tecnologia o usuário não tem mais a posição passiva frente às informações que são apresentadas na mídia convencional. Ao contrário, ele toma uma posição ativa, dirigindo o fluxo da exposição de acordo com seus interesses.
Em casa, minha filha de um ano já se interessa por digitar letras e adora ver e-mail’s comigo, fica com os olhos grudados na tela. Isso reforça o que já sabemos: que cada dia o computador entra mais cedo na vida das crianças, na educação os reflexos são sentidos dia-a-dia então a escola precisa atualizar-se para receber o aluno que, mesmo antes de ser alfabetizado, já "opera" um computador. É um desafio que a escola enfrenta e nós professores temos que nos atualizar para estarmos preparados para receber esses pequenos já informatizados.
A relação professor/aluno deve ser repensada para que o processo ensino-aprendizagem atinja suas metas: o professor continua sendo o condutor, porém com a tarefa de montar estratégias e ensinar a aprender e não mais detectar o saber para depositá-lo no aluno.
Desta maneira muda também o perfil do profissional. A Escola passa a repensar sua didática e sua metodologia, assim como a reestruturar seus laboratórios. Porém as mudanças são muito rápidas e dificilmente a Escola poderá acompanhar o mercado em termos de tecnologia. O próprio mercado profissional quase não consegue acompanhar as inovações; está em uma encruzilhada – se não investir em tecnologia ficará defasado, mas, mesmo investindo, é difícil atualizar-se.
A partir da década de 80 muitos trabalhos foram desenvolvidos, discutindo o uso do computador em sala de aula como ferramenta curricular. Estes estudos partem do pressuposto que o professor como detentor do conhecimento empobrece o processo de ensino-aprendizagem — o estudante é passivo e o professor se esvazia a cada aula. O computador e o acesso às redes podem mudar este quadro: uma vez tendo a ferramenta bem utilizada muda-se não apenas a relação educacional–pedagógica, mas o tipo de relação interpessoal que a sociedade pretende estabelecer. Por outro lado, o computador utilizado erroneamente pode trazer conseqüências desastrosas: torna-se uma simples tela eletrônica e desconsidera-se todo o seu potencial ou cultua-se o "tecnocentrismo", desenvolvendo um ensino centrado na informação e não na educação.
A Informática Educativa se apresenta para ajudar nesse aprimoramento do ato de educar. Os requisitos principais são:
a) a utilização do computador como auxiliar no processo de construção do
conhecimento;
b) a promoção e estímulo à criatividade, individualmente e em grupo;
c) propiciar ao aluno, o acesso à tecnologia capacitando-o para explorar o uso da mesma, tendo em vista o papel de cidadão.
A Informática Educativa significa, pois a inserção do computador no processo de ensino-aprendizagem, dos conteúdos passados pelos profissionais educadores, em todos os níveis e séries. Os assuntos de determinadas áreas do conhecimento ou de uma disciplina podem ser complementados pelo computador, com a disponibilização desse no ambiente da biblioteca escolar.
Como diz Valente (2002), “[...] a Informática Educativa significa o desenvolvimento do conteúdo de disciplinas por intermédio do computador”. Com isso torna-se óbvio que faz-se necessária a integração entre a biblioteca escolar e a Informática Educativa. Além do material tradicionalmente existente na biblioteca, o
alunado terá também a disposição os recursos informacionais digitais, e a própria rede mundial de computadores (INTERNET) que também é fundamental nas pesquisas.

Observando todos esses dados chego a conclusão que nós como educadores temos que nos atualizarmos para poder trocar experiências com os educandos. Pois não basta apenas ensinar precisamos aprender.

Eu trabalho em Laboratório de Informática e cada vez que um professor de sala de aula agenda horário para pesquisa tenho grande satisfação em poder contribuir, pois sei que o conteúdo que foi explicado em sala de aula terá um grande apoio em termos de conhecimento e informação se relacionado de maneira adequada com pesquisas na internet e/ou programas educacionais pois o computador prende a atenção dos educandos e torna o aprendizado mais abrangente e de fácil entendimento.




Referências
ALMEIDA, Fernando José de. Educação e informática: os computadores na escola. São
Paulo: Cortez, 1988. (Coleção Polêmicas de nosso tempo, 19).
BARROS, Jorge Pedro Dalledonne; D’AMBRÓSIO, Ubiratan. Computadores, escola e
sociedade. São Paulo: Scipione, 1988.
BÜTTNER, Peter. Mutação no educar: uma questão de sobrevivência e da globalização
de vida plena – o óbvio não compreendido. Cuiabá: Ed. UFMT, 1999.
Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, 1995. P. 280.
CYSNEIROS, Paulo Gileno. Professores e máquinas: concepção de informática na
educação, 2000. Disponível em . Acesso em: 10 jan. 2004.
COSCARELLI, Carla Viana. O uso da informática como instrumento de ensino
aprendizagem. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, v. 4, n. 20, p. 35-47, 1998.
DEMO, Pedro. Tecnologia em educação e aprendizagem. Revista Ensaio, Rio de
Janeiro, v. 10, n. 35, p. 201-222, 2002.
MATTAS, Elizabeth de Fátima da Silva; LIMA, Maria Aparecida de Godoy
Figueiredo. Informática educativa: terceirizar ou não?. In. MERCADO, Luis Paulo
Leopoldo(org.) Novas tecnologias na educação: reflexões sobre a prática. Maceió:
EDUFAL, 2002.
TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na educação: professor na atualidade. São Paulo:
Érica, 1998.
VALENTE, José Armando. Tecnologia não é mágica. Revista TV Escola, n. 2, p. 33-37.
Brasília: Secretaria Nacional de Educação à Distância, 2003.
_______________. O que é Informática na educação? Disponível em
. Acesso em: 18 dez. 2003.